Memorial
Interventores assumem direção do Sindicato com proposta de colaboração integral com o Estado Novo de Getúlio Vargas.
Uma carta autoriza novamente que o sindicato funcione, com um grupo inteiramente novo e com a configuração alinhada ao governo.
Fonte: COELHO, Ricardo B Marques. O Sindicato dos Professores e os estabelecimentos particulares de ensino no Rio de Janeiro 1931-1950. 1988. 215 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1988.
Legislação regulamenta profissão do magistério
Reivindicações dos professores são conquistadas, resultando na regulamentação da profissão em decreto-lei. É estabelecido o registro profissional; o limite de aulas; a jornada de oito horas; a proibição de trabalho aos domingos; a remuneração por aula e de horas extras; uma remuneração mínima; férias; a carteira de trabalho; o abono de dias de gala e de luto; etc.)
Fonte: decreto-lei nº 2.028 de 1940
Legislação garante a redução de taxas de matrícula a partir do segundo filho
Após reivindicações, professores conquistam a redução das taxas de matrícula para as famílias com mais de um filho matriculado na mesma instituição de ensino: para o segundo filho, redução de 20%; para o terceiro, de 40%; para o quarto e seguintes, de 60%.
Fonte: Decreto-lei nº 3.200 de 1941
Criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
Publicação do primeiro boletim do Sindicato
Com uma proposta bimestral e de circulação interna, o documento tinha o objetivo era informar os professores sobre as atividades do sindicato, além de divulgar “tópicos doutrinários” de interesse da categoria.
Fonte: Boletim do Sindicato dos Professores, vol. 1, 1944.
Professores conquistam definição de remuneração mínima
Após anos de reivindicações, lei estabelece valor para remuneração mínima aos professores. Desde 1931, a legislação previa a definição de um pagamento condigno aos professores. Porém, era uma fórmula genérica. A partir de 1945, definiu-se um cálculo com base no salário mínimo, na contribuição mensal e o número de alunos por curso.
Fonte: Portaria 204 de 05/4/1945.
Sindicato dá o título de sócio honorário para Getúlio Vargas.
O Sindicato encontrava-se sob intervenção desde 1937. Essa homenagem ocorreu a partir da conquista da remuneração mínima, em 1945.
Fonte: COELHO, Ricardo B Marques. O Sindicato dos Professores e os estabelecimentos particulares de ensino no Rio de Janeiro 1931-1950. 1988. 215 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1988.
Publicação do decreto anti-greve
Governo Eurico Gaspar Dutra inicia período repressivo contra sindicatos, partidos e organizações populares.
Fonte: Decreto nº 9.070 de 1946
Assinatura do primeiro acordo coletivo do Sindicato
São estabelecidos o reajuste salarial; o percentual por tempo de serviço e a gratuidade para os filhos de professores. Apesar disso, professores entram na justiça e abrem dissídio coletivo para garantir esses direitos na prática.
Fonte: COELHO, Ricardo B Marques. O Sindicato dos Professores e os estabelecimentos particulares de ensino no Rio de Janeiro 1931-1950. 1988. 215 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1988.
Gratuidade para os filhos de professores é efetivamente garantida no acordo coletivo. (pasta acordos coletivos 1960 a 1980/ acordo coletivo 1960)
Movimento nacional articulado pelo Sindicato dos Professores se organiza em tornodesta pauta.
Fonte: COELHO, Ricardo B Marques. O Sindicato dos Professores e os estabelecimentos particulares de ensino no Rio de Janeiro 1931-1950. 1988. 215 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1988 apud Diário de Notícias, 10/07/1949.
Professores lutam pelo fim do Decreto anti-greve
Fonte: número de setembro-outubro-novembro de 1960 da Fôlha do Professor.
Início de 1960: conquista gratuidade para os filhos de professores nas escolas em que estes lecionam.
Sinpro-Rio apoia a luta por independência da Argélia
O Sindicato se posiciona a favor da Argélia, em meio à Guerra de Independência contra o domínio francês (1954-1962).
Fonte: Fôlha do Professor
Diretoria do sindicato é presa em movimento de classe pela posse do João Goulart na Presidência da República
Ato integrou a Campanha pela Legalidade, instaurada após renúncia de Jânio Quadros, pela defesa da democracia.
Fonte: pasta memorando 1970 p.1071, 1072.
Reconhecimento oficial do Dia do Professor como feriado nacional.
Sinpro-Rio defende a reforma agrária
Essa pauta fazia parte das reformas de base defendidas pelo Governo João Goulart.
Ministro de Educação de Cuba visita o Sindicato
O evento compunha a agenda de Fidel Castro em viagem ao Brasil
Fonte: Fôlha do Professor, jul 91
Sede é invadida pela ditadura e seu então presidente, Hélio Marques, foi obrigado a se afastar do seu cargo
O cofre do Sindicato foi violado e documentos foram apreendidos pela polícia. Outras lideranças tiveram o mesmo destino e, após fichadas, foram demitidas, perderam direitos políticos, torturadas e mortas. A partir de entao, as reuniões do Sindicato passaram a ser clandestinas.
Fonte: Boletim Educação e Ensino; Arquivado IPM dos Professores
Governo Militar implementa lei que impedia o aumento salarial acima da inflação.
Medidas conhecidas no meio sindical como “Leis do Arrocho” rebaixaram os salários dos trabalhadores durante o período ditatorial.
Fonte: lei nº 4725 de 1965
Lei isenta as escolas particulares de impostos de importação de consumo e outras contribuições fiscais e recebem U$ 7,5 bilhões para bolsas de estudos
Lei n.º 4917 fez parte de uma série de medidas que beneficiaram empresários da educação durante a ditadura.
Fonte: lei nº 4917/p.109/ LIRA, Alexandre Tavares do Nascimento. A legislação da educação no Brasil durante a ditadura militar (1964-1985): um espaço de disputas. 2010. 367 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010.
Professores associados ao Sindicato são fichados no DOPS (Departamento de Ordem Política e Social)
Foi o caso de Affonso Saldanha, José Monrevi e Luiz Gonzaga Carneiro.
Fonte: Ata de assembleia em 1967 Pasta diretoria eleições 1965.
Ditadura instaura o AI-5
Medida autoritária legalizada a intervenção nos Estados e municípios pelo presidente; o estado de sítio, também decretado pelo presidente; a suspensão de direitos políticos e do habeas-corpus; a cassação de mandatos; etc.
Fonte: Ato Institucional nº 5
Sindicato passa a se chamar Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro.
Paralisação de 1 semana em defesa da educação atinge diversas universidades públicas e privadas (UFF, UFRJ, UFFRJ, Santa Úrsula, PUC, etc)
Fonte: Fôlha do Professor, outubro, nº 104.
Praça em frente ao Sindicato ganha nome simbólico “Praça do Professor”
Fonte: Fôlha do Professor, número 105, novembro.
Professores do Ensino Superior conquistam aumento de 30%, com apoio de estudantes
Fonte: Fôlha do Professor, dez. 81
Sindicato organiza seus arquivos
Fonte: Fôlha do Professor, nº 110, abril
Professoras gestantes conquistam estabilidade de 90 dias após término do auxílio-maternidade
Fonte: Fôlha do Professor, mai.-jun. 1983
Sindicato participa da campanha pelas Diretas Já
Sindicato lança nota em apoio à greve dos metalúrgicos e à das universidades federais em conjunto com outras entidades sindicais
Fonte: Pasta Documentos Diversos
I Encontro da Mulher-Professora, organizado pela Comissão Feminina
Fonte: Boletim da mulher professora
Frente contra o racismo e nazismo no Rio conta com participação do Sinpro-Rio
Fundada após César Maia, então prefeito do Rio de Janeiro, indicar Wilson Leite Passos - conhecido por suas posições de discriminação racial - para liderar o governo na Câmara Municipal. Dezenas de entidades se unificaram contra toda forma de opressão.
Fonte: Folha do Professor, fev. 1993
Sinpro-Rio na campanha de conscientização sobre a AIDS
Campanha foi realizada junto ao sindicato dos médicos e bancários.
Fonte: Folha do Professor, abril de 1994
Sinpro-Rio apoia greve dos petroleiros contra privatização da Petrobras
Fonte: Folha do Professor, junho de 1995
Primeira edição da Agenda Professor
Objetivo da publicação era trazer informações detalhadas sobre os direitos trabalhistas e previdenciários da categoria, além de outras inovações.
Fonte: Folha do Professor, dez. 1994
Sinpro-Rio se posiciona contra a reforma trabalhista
Fonte: Folha do Professor, julho de 1995
Sinpro-Rio participa da luta contra a privatização da Vale do Rio Doce
Sindicato levou faixa para a manifestação: “não à venda da Vale do Rio Doce”
Fonte: Jornal do Professor, maio de 1997
Paralisação de 1 dia afeta 80% das escolas particulares do Rio de Janeiro
1000 professores de 200 escolas diferentes participaram de Assembleia, se mobilizando contra retirada de direitos históricos da categoria - como a gratuidade dos filhos e a retirada do anuênio.
Fonte: Jornal do Professor, julho de 1999
Fundação da Escola do Professor
Foi fundada com o objetivo de oferecer a atualização profissional e a realização de atividades culturais e políticas para a categoria.
Fonte: Jornal do Professor, Março de 2000
Professores e estudantes fazem forte manifestação contra demissões em massa e pela valorização profissional dos docentes
Sindicato levou faixa escrita “Justiça aos professores” para paralisação que contou com mais de mil professores. Também ocorreram grandes assembleias em defesa de acordo salarial digno para a categoria. Esse cenário resultou na campanha salarial mais longa da história do Sindicato - até o momento -, onde a principal pauta foi a defesa da manutenção do anuênio.
Fonte Jornal do Professor, outubro de 2000
Sinpro-Rio estende suas bases para Itaguaí, Paracambi e Seropédica
Até esse momento, a atuação do Sinpro-Rio limitava-se ao município do Rio de Janeiro.
Fonte: Ata da assembleia geral extraordinária de 2000
Sinpro-Rio inaugura comitê de professores para as eleições de 2002
Sindicato declarou apoio à Lula.
Fonte: Jornal do Professor, nov 2001
Professores passam a receber triênio
Após longa luta contra a retirada do anuênio, Sinpro-Rio chegou a acordo para estabelecimentos de triênio de 3%.
Fonte: Jornal do Professor, nov. 2001
Sinpro-Rio realiza natal sem fome e arrecada 1,5 t em 1 mes e meio de campanha
Fonte: Jornal do Professor, nov. 2002
Sinpro-Rio participa de ato contra a guerra no Iraque
Fonte: Jornal do Professor, abr. 2003
1⁰ Projeto Memória do Sinpro-Rio é instaurado no 75⁰ aniversário do Sindicato
Fonte: Folha do Professor, fev. 2006
Campanha “Voz para Educar” é inaugurada
Campanha conscientizou a categoria sobre cuidados vocais que a profissão exige.
Fonte: Folha do Professor, fev. 2006
Sinpro-Rio instala novo arquivo
Iniciado em 1981, na gestão Monrevi, a organização do arquivo foi retomada. Os documentos foram organizados em 6 mil pastas por 3 arquivistas e uma historiadora.
Fonte: Jornal do Professor, jan. de 2007
Fórum de Gênero é realizado no Sinpro-Rio
Evento discutiu estratégias de enfrentamento à discriminação.
Fonte: Jornal do Professor, mar.-abr. 2007
Estande do Sinpro-Rio na Bienal do Livro dá espaço a professores sindicalizados lançarem seus livros
Fonte: Jornal do Professor, abr. de 2007.
Sinpro-Rio ganha 8650 novas sindicalizações
Fonte: Jornal do Professor, mai.-jun. 2008
Sinpro-Rio repudia as 600 demissões na Estácio de Sá
Fonte: Jornal do Professor, set.-out. 2008
Evento cultural na Subsede de Campo Grande rememora o músico Cartola
Fonte: Fotografia no Arquivo da sede Centro do Sinpro-Rio
Sinpro-Rio participa da Conferência Nacional Extraordinária (CONAE) para preparar Conferência da Educação em 2010
Fonte: Jornal do Professor, abr.-mai.-jun. 2009
Fórum América debate EUA e Cuba no Sindicato
Fonte: Jornal do Professor, maio de 2009.
Sinpro-Rio participa novamente da Bienal do Livro
Fonte:
Calendário unificado das escolas na aprovado na Câmara Municipal, mas foi vetado pelo prefeito Eduardo Paes
Fonte: Jornal do Professor, out.-nov.-dez. 2009
Câmara Municipal aprova férias em Janeiro, Eduardo Paes veta projeto de lei
Fonte: Jornal do Professor, 2011
Sinpro-Rio participa do Rio+20
Fonte: Folha do Professor, março-junho de 2012
Sinpro-Rio propõe a equiparação salarial da educação infantil ao ensino médio em um piso único
Após muitos anos de debates sobre essa pauta, Sinpro-Rio inicia campanha voltada para o combate aos preconceitos dentro das escolas e levanta como bandeira a equiparação salarial.
Fonte: Folha do Professor, mar.-abr.-mai.-jun. de 2012
CPI da Educação Superior Privada é estabelecida na Alerj
Agregando representantes dos trabalhadores - como o Sinpro-Rio -, do patronato e de órgãos públicos, a Comissão foi instaurada após denúncias sobre violações trabalhistas e más condições de trabalho em diversas Instituições de Ensino Superior (IES).
Fonte: Jornal do Professor, jul.-ago.-set 2012
Sinpro-Rio organiza mesa redonda sobre a Comissão da Verdade
Realizada na sede do sindicato, o evento reuniu professores, professoras, diretores sindicais, advogados, militantes, dentre outros, para tratar dos trabalhos empreendidos pela Comissão Nacional da Verdade até aquele momento, que vinha investigando as violações de direitos perpetradas pela ditadura empresarial-militar no Brasil.
Fonte: Jornal do Professor, jul.-ago.-set 2012
CPI da Educação Superior é encerrada detalhando as práticas de violações de direitos de grupos financeiros que comandam a educação
Com 170 páginas, anexos e depoimentos, relatório produzido pela Comissão foi enviado ao Congresso Nacional. O documento detalhou práticas recorrentes de lavagem de dinheiro, sonegação, terceirização e o não repasse do imposto sindical e contribuição assistencial dos professores.
Fonte: Jornal do Professor, jan.-abr. de 2013
Seminário debate a valorização dos profissionais da Educação Infantil
Intitulado “Importância da professora da Educação Infantil para a formação da criança”, o evento contou com mais de 300 inscrições, trazendo debates sobre a necessidade de valorização dos profissionais deste segmento e a equiparação salarial entre eles e professores do Ensino Médio.
Fonte: Jornal do Professor, jan.-abe. 2013.
Sinpro-Rio se posiciona nos 50 anos do Golpe Militar de 1964 contra a articulação de Golpe contra Dilma
Fonte: Jornal do Professor, março de 2014
Greve contras demissões em massa da Universidade Gama Filho
Sinpro-Rio organiza mobilização após desfecho insatisfatório em negociações com Galileo e Gama Filho. 3500 professores foram demitidos.
Fonte: Jornal do Professor, março de 2014
Criação de nova Comissão de Mulheres
Comissão no Sinpro-Rio pauta mais cargos na diretoria, contra o assédio moral, para promover ações de valorização da mulher e a inclusão das professoras dos anos iniciais.
Fonte: Folha do Professor, jul.-ago. de 2014
Sinpro-Rio participa de paralisação contra a reforma trabalhista
Contra a Reforma da Previdência, a ameaça a outros direitos, trabalhistas, a Reforma do Ensino Médio e a Escola Sem Partido.
Sinpro-Rio participa de mobilização contra a reforma da previdência e os cortes na educação
Fonte: Jornal do Professor, Maio de 2019.




























